30/05/2019

COMO DISTINGUIR OS SORRISOS?


Na face enrugada dum velho
Se traça um sorriso vivido no tempo.
No rosto inocente duma criança
Emerge um sorriso gracioso liberto do mal.

Na cara pincelada duma donzela
Baila um sorriso apaixonante.
No semblante dum perverso
Se irrompe um sorriso mal-intencionado.

Há sorrisos que abrem portas do coração
Sorrisos que purificam anelos da alma
Sorrisos que afrontam o sossego da vida.

Como distinguir sorrisos meigos dos nocivos,
Quando estes se afloram nas faces
E invadem-nos o estreito espaço da alma?

Saber distinguir a verdade atrás dos sorrisos
É maná para acalmia do coração e salvação da alma.

Tiago Ngana Chimbassi

28/05/2019

NÓS AFRICANOS NA ÁFRICA


Nós Africanos na África.
África?
Sim, a África continente rico.
Rico de recursos naturais.
Recursos para desenvolver a África.
Aí África.

África de terras férteis.
Férteis para alimentar os africanos.
Aí África.
África rica. Rica de conhecimentos não escritos.

Silêncio! Silêncio! Silêncio!
Mas nós, nós africanos o que somos?
Quando eleitos pelo povo, para governar o povo.
Não usamos o dinheiro do povo, para servir o povo?

Silêncio! Silêncio! Silêncio!
Mas nós, nós africanos o que somos?
Quando no exercício das nossas funções de Magistrados,
 Não responsabilizamos com severidade os políticos corruptos, os terroristas não afirmados.
Aí, aí, aí, quando desviaram o dinheiro, aquele dinheiro, serviria para a comparar os medicamentos do povo.
Aí, aí, aí meritíssimo Juiz, estes terroristas não afirmados, torturaram-nos a ei alma.
Silêncio! Silêncio! Silêncio.
Más nós, nós africanos o que somos?
Quando no exercício, das nossas tarefas de professores, não ensinamos os estudantes, a desfrutarem o que a de melhor nas suas próprias consciência.
O que somos?
Quando não ensinamos, os estudantes para conhecerem-se melhor e a e reconhecerem-se como africanos na África rica.

Silêncio! Silêncio! Silêncio.
O que somos?
Quando formamos os futuros dilapidadores do erário público e terroristas não afirmados.

Silêncio! Silêncio! Silêncio.
O que somos?
Nós, nós africanos na África rica.
Sentados nos escritórios dos hospitais públicos, habilitados para prestar assistência médica e medicamentosas ao povo.
Mas quando lá, vem o povo a razão do nosso trabalho, nada fazemos para os servir.
Aí, aí, aí é o africano na África rica a morrer.
Aí, aí, aí é o dono da soberania africana a morrer.
Aí, aí, aí é o terrorista não afirmados a dilapidar o erário público.
Aí, aí, aí é o professor pobre de espírito que não ensinou o seu irmão a ser crítico.
Aí, aí, aí é o magistrado que não puniu com severidade os corruptos, o conivente dos terroristas não afirmados.

Autor: Gabriel A. Kundi Meritíssimo Renomado

OS ANGOLANOS EM ANGOLA


Nós angolanos
Nós da geração da mudança.
Nós. Nós.
Não devemos ter medo. Medo?
Sim o medo.
Medo de contribuir positivamente para desenvolvimento do nosso país.
Angola.
Angola?
Angola, há.
Angola é nossa!
Viemos de lá.
Lá? Sim de lá, onde os nossos heróis morreram para sermos pessoas. Pois devemos ter medo. Ter medo?
Sim o medo.
Medo de viver como corruptos, malfeitores e inimigos do desenvolvimento sustentável. Devemos ter medo. Ter medo?
Sim o medo.
Medo de nós,  governantes não prosseguirmos com os interesses do povo. E nós?
Nós o povo, devemos ter medo.
Medo de não fiscalizar os gestores da coisa pública.
Medo? Sim o medo de não mandar para as cadeias os dilapidador do erário público, os malfeitores do aparelho do Estado. Devemos ter medo. Medo de depositarmos, confiança aos terroristas não afirmados.

Autor: Gabriel A. Kundi Meritíssimo Renomado
Jurista e líder cívico.

21/05/2019

CALAM A VOZ DO SILÊNCIO





Casa humilde,
Casa do povo,
Casa de barro,
Amassado com alma
Pra abrigo dar.


Casa de palha,
Casa africana,
Estremece ao vento,
Pinga, pinga…
Pinga com os pingos da chuva,
Que arrefece a palha
E arrefece os homens.

Casa do nada
No meio do nada,
O nada que é tudo
Pra quem nada tem,
Senão humidade
Em sua casa humilde.

Casa que tem tudo,
Que um arranha-céus
Não tem.
Casa humilde
Casa do povo
Casa de palha,
Tem pingos que pingam
Com pingos da chuva,
Que arrefecem a alma
E calam a voz do silêncio
Nos corações.

 
Tiago Ngana Chimbassi

CADA GOTA DE LÁGRIMA QUE CAI

Cada gota de lágrima que cai,
É a dor que se desprenda d’alma
E átona a maldade dos homens,
Trajados do negro de apatia.

Cada gota de lágrima que cai
Sobre a terra molhada,
É a dor que se sepulto
No cemitério da indiferença.

Cada gota de lágrima que cai,
Se culpa malditos homens
Que só vêem volume das suas panças
E desprezam a miséria dos outros.

Cada gota de lágrima que cai,
É chegado a hora de questionar
Aos homens;
Do que é feito a vossa alma?



Tiago Ngana Chimbassi

18/05/2019

EMBEBIDOS EM VERDADES ILUSÓRIAS


Calculo a ansiedade
Dos olhares gulosos,
Postos à volta
Do sol poente
 

Onde homens e pastos
Se confundem

Com o verde dos prados,
Imitando voo das borboletas.

 
Batem asas atrás do sol
Que vai dormir ao norte,
Deixando o sul à escura,
Escura como a ilusão dos homens.

 

Ansiedade é igual a ilusão
Dos homens, que buscam a lua
Nos escombros da vida,
Embebidos em verdades ilusórias.

TIAGO NGANA CHIMBASSI 

13/05/2019

NO MEU TEAR DE PALAVRAS

Enquanto meus olhos vêem

E minha débil consciência

Inda permite o amanho

Das palavras,

Serei poeta dos corações,

E no meu tear de palavras.

 

Falarei

Ao sol,

À lua,

E ao vento,

Da beleza da vida.

 

E em cada palavra que teço

Com teias da paixão,

Exponho a docilidade

Da minha alma, que serena

Coração de quem ama poesia.

 

Em cada verso que brota

Do meu endiabrado coração,

Retoco a beleza que apinha

Minha alma com emoções

E com musicalidade do vento

Que penteia os prados.

 

Rimarei amor com esplendor,

Encantos com santos,

E quando a noite chegar,

Falarei da lua e das estrelas

No meu tear de palavras.

 

Tiago Ngana Chimbassi
 
 

 

 

O SILÊNCIO DA MINHA MENTE REFLETIVA