Não venhas para aqui verter tuas fingidas lágrimas, Prefiro ter-te ausente e bem longe da minha dor Pois, na tua crestada face, não vejo pingos de amor Nem do teu semblante enrugado, avisto lástima. Deixa-me naufragar nas minhas lágrimas feitas tinta, Que na borda do branco papel, serpenteiam tristes Até ao estuário das minhas lamentações crepitantes, Deixe-as correrem livres e não esperes que to permita. Não sepulte teus ciúmes no leito da minha lástima, Abra a campa da tua vergonha, e enterre tua maldade Prenhe de ferruncho, que infesta o brilho do meu viver. Não embacie a brancura do papel onde posto meu saber, Deixe-o luzir minhas lágrimas de tinta, e dar felicidade A quem visite esta página, que rima pela fraternidade. Tiago Ngana Chimbassi Lobito - 2016/17/01
Activista pelos direitos humanos, poeta, técnico em informática, programador em ascensão, estudante de comunicação, especialista em marketing, em métricas, costureiro, sapateiro, leitor assíduo e entre outras profissões.