No rosto da solidão,
Cai uma lágrima
No mar de lástima,
Onde deambula o coração,
E se afoga a alma
Do quem ama com o coração em chama,
Amor que delimita fronteiras
E derruba persistentes barreiras
Dói, se não for compreendido,
Dói o sufoco do coração apaixonado,
Ao ver tudo a perder
Sem poder adiar o querer
Dói demais, quando se ouve um adeus,
Um adeus sem o retorno
Aos requintados cantos do lar,
Onde a tempos morava o amor.
Tiago Ngana Chimbassi