Noite escura. Ventos fortes.
Mortalhas cruzam os céus
E, do alto da árvore, sinistro...
Os corvos piam famintos!
Momento arrepiante se faz
E o medo se instala sem dó...
Vultos alucinogénios correm
Sobre os cadáveres sem leito.
Tremendo, a Lua se esconde
Dentre as insensatas nuvens
Que espalham pânico e dor
Em sua negritude metafísica.
Sombras dos umbrais cantam
O verdor luxuriante do pavor
E convidam os mortos-vivos
A saborearem o sangue fresco
Das carnificinas já apodrecidas
Dentre os inorgânicos fósseis
Que dormem à luz das covas
Abertas à visitação dos abutres.
Um orvalho negro que escorre
Diante dum manjar gangrenado,
É néctar da ignomínia que exala
Da morte tétrica e pustulenta.
Bacanais dos olfactos hediondos
Que rondam da Terra macabra
As fúnebres emanações do palor
Que atraem alicerces de loucura!
Mortalhas cruzam os céus
E, do alto da árvore, sinistro...
Os corvos piam famintos!
Momento arrepiante se faz
E o medo se instala sem dó...
Vultos alucinogénios correm
Sobre os cadáveres sem leito.
Tremendo, a Lua se esconde
Dentre as insensatas nuvens
Que espalham pânico e dor
Em sua negritude metafísica.
Sombras dos umbrais cantam
O verdor luxuriante do pavor
E convidam os mortos-vivos
A saborearem o sangue fresco
Das carnificinas já apodrecidas
Dentre os inorgânicos fósseis
Que dormem à luz das covas
Abertas à visitação dos abutres.
Um orvalho negro que escorre
Diante dum manjar gangrenado,
É néctar da ignomínia que exala
Da morte tétrica e pustulenta.
Bacanais dos olfactos hediondos
Que rondam da Terra macabra
As fúnebres emanações do palor
Que atraem alicerces de loucura!