Pudesse eu despertar amor No coração dos homens, Fá-lo-ia sem vacilar, Pra calar os améns. Na voz da dor, Que vê seus rebentos Obrigados a partir, Partir pra nunca voltar. Ao convívio dos homens, Que fazem das suas mãos, Olhos da morte. Nas curvas da vida Que os mesmos encurtam Com seu repugnante ódio. Pudesse eu deletar o mal No coração dos homens, Fá-lo-ia sem vacilar, Pra secar rios de lágrimas. Que inda correrem Às portas deste reino, Feito refém pelos homens. Que penteiam diabos Com espinhas que Cristo Levou ao calvário Pra salvar a humanidade. Tiago Ngana Chimbassi
Activista pelos direitos humanos, poeta, técnico em informática, programador em ascensão, estudante de comunicação, especialista em marketing, em métricas, costureiro, sapateiro, leitor assíduo e entre outras profissões.