De vestes sujos De braços escuros De cabelo castanho Com seu Olhar estranho É a minha mãe! Aquela quitandeira De panos rasgados De chinelas coladas De lenços estragados É a minha mãe!!! É ela, a minha mãe Mulher forte e guerreira Mulher cuidadosa Ela é a minha mãe Aquela quitanteira Vendedora de pilinhas Vendedora de bolinhos Vencedora de café na rua É a minha mãe! Ó MÃE! Amo-te sem vergonha Amo-te sem medo de errar Minha mãe, minha cidade Em ti aprendi a obedecer Aprendi a amar de verdade E hoje, é que vou ter vergonha!? Não, tu és a minha quitandeira Mulher que cheira azeite Eu amo-te minha mãe. . Poeta Mero Panzito
Activista pelos direitos humanos, poeta, técnico em informática, programador em ascensão, estudante de comunicação, especialista em marketing, em métricas, costureiro, sapateiro, leitor assíduo e entre outras profissões.