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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2019

COMO DISTINGUIR OS SORRISOS?

Na face enrugada dum velho Se traça um sorriso vivido no tempo. No rosto inocente duma criança Emerge um sorriso gracioso liberto do mal. Na cara pincelada duma donzela Baila um sorriso apaixonante. No semblante dum perverso Se irrompe um sorriso mal-intencionado. Há sorrisos que abrem portas do coração Sorrisos que purificam anelos da alma Sorrisos que afrontam o sossego da vida. Como distinguir sorrisos meigos dos nocivos, Quando estes se afloram nas faces E invadem-nos o estreito espaço da alma? Saber distinguir a verdade atrás dos sorrisos É maná para acalmia do coração e salvação da alma. Tiago Ngana Chimbassi

NÓS AFRICANOS NA ÁFRICA

Nós Africanos na África. África? Sim, a África continente rico. Rico de recursos naturais. Recursos para desenvolver a África. Aí África. África de terras férteis. Férteis para alimentar os africanos. Aí África. África rica. Rica de conhecimentos não escritos. Silêncio! Silêncio! Silêncio! Mas nós, nós africanos o que somos? Quando eleitos pelo povo, para governar o povo. Não usamos o dinheiro do povo, para servir o povo? Silêncio! Silêncio! Silêncio! Mas nós, nós africanos o que somos? Quando no exercício das nossas funções de Magistrados,  Não responsabilizamos com severidade os políticos corruptos, os terroristas não afirmados. Aí, aí, aí, quando desviaram o dinheiro, aquele dinheiro, serviria para a comparar os medicamentos do povo. Aí, aí, aí meritíssimo Juiz, estes terroristas não afirmados, torturaram-nos a ei alma. Silêncio! Silêncio! Silêncio. Más nós, nós africanos o que somos? Quando no exercício, das nossas tarefas de professores, não ensinamos

OS ANGOLANOS EM ANGOLA

Nós angolanos Nós da geração da mudança. Nós. Nós. Não devemos ter medo. Medo? Sim o medo. Medo de contribuir positivamente para desenvolvimento do nosso país. Angola. Angola? Angola, há. Angola é nossa! Viemos de lá. Lá? Sim de lá, onde os nossos heróis morreram para sermos pessoas. Pois devemos ter medo. Ter medo? Sim o medo. Medo de viver como corruptos, malfeitores e inimigos do desenvolvimento sustentável. Devemos ter medo. Ter medo? Sim o medo. Medo de nós,  governantes não prosseguirmos com os interesses do povo. E nós? Nós o povo, devemos ter medo. Medo de não fiscalizar os gestores da coisa pública. Medo? Sim o medo de não mandar para as cadeias os dilapidador do erário público, os malfeitores do aparelho do Estado. Devemos ter medo. Medo de depositarmos, confiança aos terroristas não afirmados. Autor: Gabriel A. Kundi Meritíssimo Renomado Jurista e líder cívico.

CALAM A VOZ DO SILÊNCIO

Casa humilde, Casa do povo, Casa de barro, Amassado com alma Pra abrigo dar. Casa de palha, Casa africana, Estremece ao vento, Pinga, pinga… Pinga com os pingos da chuva, Que arrefece a palha E arrefece os homens. Casa do nada No meio do nada, O nada que é tudo Pra quem nada tem, Senão humidade Em sua casa humilde. Casa que tem tudo, Que um arranha-céus Não tem. Casa humilde Casa do povo Casa de palha, Tem pingos que pingam Com pingos da chuva, Que arrefecem a alma E calam a voz do silêncio Nos corações.   Tiago Ngana Chimbassi

CADA GOTA DE LÁGRIMA QUE CAI

Cada gota de lágrima que cai, É a dor que se desprenda d’alma E átona a maldade dos homens, Trajados do negro de apatia. Cada gota de lágrima que cai Sobre a terra molhada, É a dor que se sepulto No cemitério da indiferença. Cada gota de lágrima que cai, Se culpa malditos homens Que só vêem volume das suas panças E desprezam a miséria dos outros. Cada gota de lágrima que cai, É chegado a hora de questionar Aos homens; Do que é feito a vossa alma? Tiago Ngana Chimbassi

EMBEBIDOS EM VERDADES ILUSÓRIAS

Calculo a ansiedade Dos olhares gulosos, Postos à volta Do sol poente   Onde homens e pastos Se confundem Com o verde dos prados, Imitando voo das borboletas.   Batem asas atrás do sol Que vai dormir ao norte, Deixando o sul à escura, Escura como a ilusão dos homens.   Ansiedade é igual a ilusão Dos homens, que buscam a lua Nos escombros da vida, Embebidos em verdades ilusórias. TIAGO NGANA CHIMBASSI 

NO MEU TEAR DE PALAVRAS

Enquanto meus olhos vêem E minha débil consciência Inda permite o amanho Das palavras, Serei poeta dos corações, E no meu tear de palavras.   Falarei Ao sol, À lua, E ao vento, Da beleza da vida.   E em cada palavra que teço Com teias da paixão, Exponho a docilidade Da minha alma, que serena Coração de quem ama poesia.   Em cada verso que brota Do meu endiabrado coração, Retoco a beleza que apinha Minha alma com emoções E com musicalidade do vento Que penteia os prados.   Rimarei amor com esplendor, Encantos com santos, E quando a noite chegar, Falarei da lua e das estrelas No meu tear de palavras.   Tiago Ngana Chimbassi        

A TIRANIA DOS HOMENS

Oiço o uivar de lobos, O guinchar de uma rena Que alimenta vida.   Escuto o clamor do povo Dizimado pela tirania Que alimenta poder.   Dois mundos Dois impérios Onde vigora lei do mais forte.   Dois mundos antagónicos? Oiço, revejo e digo que não, Análogos sim, pior O mundo dos homens Em aplicação das sentenças.   Na lei natural da selva Emigrada pra nação, Acresce-se cláusulas penais Com direito ao uso da Injuria Indiferença, exploração…   Tantas vidas padeceram Com acréscimo dos artigos À lei tirana dos homens. Tiago Ngana Chimbassi  

BONS PAIS DÃO PRESENTES, PAIS BRILHANTES DÃO SEU PRÓPRIO SER - AGUSTO CURY

    Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver em seus filhos: autoestima, protecção da emoção, capacidade de trabalhar perdas e frustrações, de filtrar estímulos estressantes, de dialogar, de ouvir. Bons pais atendem, dentro das suas condições, os desejos dos seus filhos. Fazem festas de aniversário, compram ténis, roupas, produtos electrónicos, proporcionam viagens. Pais brilhantes dão algo incomparavelmente mais valioso aos filhos. Algo que todo o dinheiro do mundo não pode comprar: o seu ser, a sua história, as suas experiências, as suas lágrimas, o seu tempo. Pais brilhantes, quando têm condições, dão presentes materiais para seus filhos, mas não os estimulam a ser consumistas, pois sabem que o consumismo pode esmagar a estabilidade emociona l, gerar tensão e prazeres superficiais. Os pais que vivem em função de dar presentes para seus filhos são lembrados por um momento. Os pais que se preocupam em dar a sua história aos filhos se tornam inesqu

LIVRO O PEQUENO PRÍNCIPE, DE SAINT-EXUPÉRY

O Pequeno Príncipe é uma obra literária do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, que conta a história da amizade entre um homem frustrado por ninguém compreender os seus desenhos, com um principezinho que habita um asteroide no espaço . O título original é Le Petit Prince , e o livro foi publicado pela primeira vez em 1943 , nos Estados Unidos. Esta obra é marcada pelo seu alto teor filosófico e poético, mesmo sendo considerada a princípio uma literatura para crianças. O Pequeno Príncipe é o terceiro livro mais traduzido do mundo, contabilizando aproximadamente mais de 160 idiomas, e um dos mais vendidos por todo o planeta. O clássico ganhou diversas adaptações, seja no cinema ou em espetáculos teatrais e musicais. Resumo do Livro O Pequeno Príncipe O autor do livro é o personagem principal da história, que assume também o papel de narrador, contando sobre o fatídico dia em que o seu avião teria caído no meio do deserto do Saara. Lá, o personagem principal adormece e,

O SIMBOLISMO DA RAPOSA

  Animal bonito e de natureza solitária, a raposa resume a ambivalência da consciência humana. Devido ao seu método de caça, as raposas são conhecidas pela sua astúcia e esperteza. Pela caraterística traiçoeira do animal, por sua vez, as pessoas que demonstram comportamentos desleais são metaforicamente chamadas de “raposa”. Na China e no Japão, a raposa é tida como um animal feiticeiro e feminino. Em decorrência disso, costuma-se associá-la à natureza feminina instintiva e primitiva da mulher. Nesses países acredita-se que as bruxas, assim como as mulheres histéricas, costumam tomar a forma da raposa. Ela pode ainda aparecer simbolizando as almas penadas ou como o duplo da consciência humana.  Leia também - Triângulo Cabalístico No Japão, a raposa é, ainda, símbolo de fertilidade. É companheira de Inari - divindade xintoísta da abundância, da alimentação. Dessa forma, os comerciantes japoneses tem uma raposa em suas lojas a fim de que a mesma proteja o seu negócio. No bara