Quando chegar a hora,
Ninguém mais ora,
Nem dos espinhos se fará coroa,
Que em tempos, magoa.
Todos quererão ir embora
Ou botarem fora,
Pra escaparem a desforra
Da justiça, que nos céus vigora.
A justeza da alma se faz no presente,
Não abuses do patente,
Que Deu te dera como presente
Neste mundo do pensar (in)decente.
Na hora da verdade, faça-te presente,
E apresente
A lucidez da tua alma,
Antes do atear da infernal chama.
Pois, o inferno
Será eterno
Em almas que fizeram do amor, o desperdício,
Ao botarem paixão e fé no precipício.
Tiago Ngana Chimbassi