Te cuide, o mundo não acaba à tua porta,
Que tamanha dor causara por aí afora,
A Rosa chora lágrimas que movem frotas
No mar das injúrias por ti criadas, agora
O tempo pede pra te livrares das tuas afrontas
Que vagueiam cortantes no calar da aurora.
No lar onde se aninam rebentos do amor,
Precisa-se de carinhos ausentes de crueldade,
Foi o que a Rosa te pedia nas noites de clamor
Sob bracejo inofensivo e repleto de fragilidade,
Mas tu desferias tua ira sem abrandar
Naquele corpo indefeso e manchado de dor.
Ponha a verdade na razão e não hesite,
A Rosa voltará ao campo de felicidade,
Viverá livre da dor do passado presente
E curar-se-á das macelas da tua maldade.
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