Não há a quem esperar
Nem a quem devo deixar essa obra
Tenho apenas a mim.
Sou o único,
A quem todos puseram os olhos,
Como o capitão desse barco.
Se consegui, valeu apenas,
Se não, pelo menos tentei
Ao invés do medo de fracassar.
É duro ser a única tábua de salvação
Já não escolho sonhos
Já não escolho desejos
Sou levado pela necessidade deles
A aceitar apenas, o que tiver.
Não, não espero por nenhum milagres
Muito menos proeza por parte de alguém,
Pois tudo depende apenas de mim.
Cada passo que vier a dar
Cada escolha que vier a fazer
Terá de ter como fim
A satisfação deles.
Chega de vaidade,
Chega de orgulho,
É o agora, para o amanhã ser melhor.
Vida, vida! Vida!
Quão cruel fostes tu?
O que eu te fiz?
Bom, por nada valem lamentos
Quiçá, um dia haja algum motivo?
Se o destino quis assim, aceito
E, tomo a peito a luta para a vitória.
By: Samandjolo Namby Ye Pengwe