A solidão se aperta
Quando o sol se vai dormir,
Quando olho e não te vejo,
Quando a lua distante sorri
À vida vegetativa que levo
No escuro da noite gélida.
Quando a noite se amadurece,
Meus olhos choram,
Minha alma se evade do corpo,
Parte-se meu pobre coração
Aos bocados comidos pela dor.
Quando não se ouve
O zumbir das abelhas
No jardim de pétalas adormecidas,
Lembro-me de ti e dos beijos
Cativantes que trocávamos
Nas sombras cingidas de rosas.
O tempo se foi
E levou alegrias doutros tempos.
No silêncio das minhas dores,
Verto lágrimas do passado
No presente que não soube prevenir,
Razão da tua partida
E da minha adesão ao mundo da solidão.
Quando o sol se vai dormir,
Quando olho e não te vejo,
Quando a lua distante sorri
À vida vegetativa que levo
No escuro da noite gélida.
Quando a noite se amadurece,
Meus olhos choram,
Minha alma se evade do corpo,
Parte-se meu pobre coração
Aos bocados comidos pela dor.
Quando não se ouve
O zumbir das abelhas
No jardim de pétalas adormecidas,
Lembro-me de ti e dos beijos
Cativantes que trocávamos
Nas sombras cingidas de rosas.
O tempo se foi
E levou alegrias doutros tempos.
No silêncio das minhas dores,
Verto lágrimas do passado
No presente que não soube prevenir,
Razão da tua partida
E da minha adesão ao mundo da solidão.
Tiago Ngana Chimbassi